Operação no DF prende suspeitos de desviar R$ 2,5 milhões em contas bancárias

Operação no DF prende suspeitos de desviar R$ 2,5 milhões em contas bancárias

Por Marília Marques, G1 DF


Dinheiro apreendido durante operação Poderoso Chefão, nesta quinta-feira (17) — Foto: PCDF/Divulgação

Dinheiro apreendido durante operação Poderoso Chefão, nesta quinta-feira (17) — Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), uma operação contra suspeitos de furtar cerca de R$ 2,5 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e de empresas. A força-tarefa cumpriu 59 mandados judiciais no Distrito Federal e em três estados. Até a publicação desta reportagem, 16 pessoas haviam sido presas.

A força-tarefa, batizada de “Poderoso Chefão“, cumpriu 23 mandados de prisão preventiva e de 36 de busca e apreensão, além do sequestro de veículos nos seguintes estados:

  • Bahia
  • Distrito Federal
  • Goiás
  • São Paulo

Segundo a investigação, a “organização criminosa armada” usava empresas de fachada para praticar crimes de lavagem de dinheiro. Pelo menos duas lojas usadas no esquema estão localizadas na Feira dos Importados, em Brasília.

As empresas investigadas atuavam no ramo de materiais de construção e na venda de narguilé e celulares. A investigação começou após a prisão de um dos líderes da organização criminosa, em agosto de 2019.

PCDF cumpre mandados de busca em banca na Feira dos Importados, durante operação Poderoso Chefão, nesta quinta-feira (17), no DF — Foto: Robson Rafael/TV Globo

PCDF cumpre mandados de busca em banca na Feira dos Importados, durante operação Poderoso Chefão, nesta quinta-feira (17), no DF — Foto: Robson Rafael/TV Globo

Além da Feira dos Importados, no Distrito Federal, as buscas ocorreram no Recanto das Emas e no Guará II.

Poderoso Chefão

A operação foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), , com o apoio de promotores de Justiça do Núcleo de Combate ao Crime cibernético do Ministério Público (Ncyber).

Os policiais também cumpriram mandados judiciais para o sequestro de 22 veículos, e a Justiça mandou bloquear ativos financeiros dos investigados. Os valores e bens, avaliados em R$ 10 milhões, poderão ser usados para um possível ressarcimento das vítimas e para o pagamento de custas e multas processuais, segundo a Polícia Civil.

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