Homem é espancado até a morte no meio da rua, no bairro Castelo, na Região da Pampulha, em BH

Homem é espancado até a morte no meio da rua, no bairro Castelo, na Região da Pampulha, em BH

Por Magno Dantas, TV Globo — Belo Horizonte


Homem é assassinado no bairro Castelo, em BH — Foto: Reprodução/TV Globo

Homem é assassinado no bairro Castelo, em BH — Foto: Reprodução/TV Globo

Um homem foi espancado até a morte depois de uma discussão por causa de um telefone celular, na tarde deste domingo (18), no bairro Castelo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.

A vítima e os agressores moravam em um prédio invadido e a briga começou do lado de dentro e terminou em assassinato, no meio da rua.

O aposentado Lucas da Silva viu: “Eles chegaram brigando por celular, porque ele tinha pedido o celular para olhar as horas, aí eles ficaram bravos, eles saíram correndo atrás dele, aí deram uma martelada na nuca, ele caiu”.

Segundo testemunhas, tudo começou por causa de um desentendimento que evoluiu para uma discussão e uma briga generalizada.

Ao todo, três homens agrediram a vítima de 32 anos com pauladas, pedradas e facadas até a morte. Após o crime, os agressores fugiram.

O motivo do assassinato, segundo testemunhas, foi o sumiço do celular de uma mulher. Ela acusou a vítima de tê-lo roubado, e a família foi atrás do suspeito.

“Eu vi todo mundo correndo. Na hora que cheguei ali na esquina eles tinham matado ele ali. Só isso”, falou a auxiliar de corte industrial Lorena Lelis.

Ela foi conduzida para a delegacia para prestar esclarecimentos. Outras duas mulheres e um homem foram conduzidos suspeitos de ter participado também do homicídio fugiram.

“Uma autora está conduzida como presa em flagrante porque, segundo a esposa da vítima, ajudou no crime. Os três autores fugiram, mas já conseguimos identificar”, explicou o tenente João Paulo Vieira.

A vítima, Edson Silva Estêvão, trabalhava como lanterneiro em uma oficina no bairro. A mulher dele não quis dar entrevista, mas disse que tentou separar a briga e não conseguiu. Ela se mudou do local com os dois filhos do casal, de 2 e 4 anos. Segundo a polícia, o roubo do celular não foi comprovado.

“Parece que não houve roubo, não. Pegou emprestado, segundo a esposa da vítima, pegou só emprestado. A princípio um mal entendido que terminou nesse homicídio”, finalizou o policial.

Jornal Cometa