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Acionistas aprovam privatização da CEB Distribuição, no DF

Por G1 DF e TV Globo


Acionistas aprovam privatização da CEB Distribuição

Acionistas aprovam privatização da CEB Distribuição

Os acionistas da Companhia Energética de Brasília (CEB) aprovaram durante Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira (13), a privatização da CEB Distribuição, braço da empresa responsável pelo abastecimento de energia elétrica no Distrito Federal.

O valor mínimo para a venda é de aproximadamente R$ 1,424 bilhão. Caso a proposta se concretize, a empresa, que conta com 80% de participação do governo do DF, vai à leilão. Nesta quarta (14), será realizada uma audiência pública com a população sobre o tema.

Veículo da Companhia Energética de Brasília (CEB) — Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Veículo da Companhia Energética de Brasília (CEB) — Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

O conselho administrativo e os acionistas da CEB também aprovaram a criação de uma nova empresa, que deve incorporar todo o serviço de iluminação pública no DF. Além disso, essa companhia deve receber cerca de 100 empregados que hoje estão nas áreas administrativas e de prestação de serviços da CEB Distribuição.

Durante a assembleia, ainda ficou acertada a venda de um terreno da companhia, no Noroeste, para a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), no valor de R$ 318 milhões. O dinheiro será destinado ao pagamento de dívidas de empréstimos e impostos da empresa.

De acordo com a CEB, com a operação, o setor de distribuição não terá mais dívida junto ao governo do DF. O governo vem alegando que a privatização vai ajudar a empresa a liquidar um débito que chega a R$ 870 milhões.

Na segunda-feira (12), o Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) rejeitou uma ação popular movida pelo Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (Stiu-DF), para suspender a assembleia desta terça. O sindicato alegava que a convocação “não observou as formalidades previstas na legislação pertinente”.

O diretor do Stiu-DF, João Carlos Dias, diz que “não há sentido privatizar a empresa”. Segundo ele, a CEB pratica uma das menores tarifas do Brasil.

“Ainda mais sem uma discussão e um debate na Câmara Legislativa do DF”, afirma.

A privatização da CEB

GDF define preço mínimo para venda da CEB Distribuidora

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De acordo com a CEB, o valor mínimo para a venda veio da média obtida por duas avaliações econômico-financeiras elaboradas por consultorias contratadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo o presidente da CEB, Edison Garcia, “a privatização é necessária para que ocorra a melhora da qualidade do serviço de distribuição”. Ele defende que é necessário que haja um programa de investimento sustentável.

O presidente da CEB ressalta ainda que um dos principais prejuízos da companhia são as ligações clandestinas de energia. Segundo Garcia, elas geram prejuízo de, pelo menos, R$ 90 milhões.

“Temos mais de 62 mil gatos calculados pela CEB. O ideal é ter investimento para melhorar a rede e dar energia de qualidade para a população”, diz o presidente.

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